12/15/2011

  
   Em dezembro, um brilho diferente inebria nossa alma. Um desejo misto de alforria do cotidiano e de vivenciar as obrigatórias celebrações. Confraternizar o que durante o ano foi mastigado, vivido sem cor ou o que vivido com prazer foi, torna-se necessário diante as datas que propõe renascimento e capitalismo. O importante é a comemoração.
   Presentes, encontros, beijos, abraços todos gestos impulsionados pelos ambientes festivos. Alguns aproveitam esses momentos para extravasar junto com sua personalidade. Não se impressionem. É realmente assim. Alguns pensam nas "ceias". No roteiro gastro-etílico que elas oferecem. Outros nas bebidas e suas consequencias. Alguns pensam em que roupa vestir. Particularmente, adoro e me divirto com a quantidade de brilho espalhada pelos corpos. Alguns pensam apenas no recesso. Alguns pensam na tediante convivência com parentes distantes. Outros na chata socialização entre amigo-oculto e abraços. Entre vários "alguns" existe a dúvida do verdadeiro sentido dessas celebrações. É real o "verdadeiro sentido"? O que digo é que este misto de intenções compõe esse mês de expectativas. Sejam elas boas ou ruins.
    Em minha particularidade não estou muito disposta a deslumbrar-me por entre essas luzes. Vou reviver desejos e agradecer por minha tão esperada alforria.
 
Mayra Rodrigues
 

12/12/2011

It's ok!




 
Hoje tive a certeza de que esse jeito de ser, onde o outro tem muita relevância, não é muito produtivo. Dirá você aos demais, que passou o seu final de semana que tinha tudo para ser perfeito, inquieta, chorosa, melancolica e até sem luz, pela ausência de uma palavra de alguém que provavelmente não notou relevância em seu apelo. Pois é... Essa é a consequência de pessoas "sistemáticas" ou paranóicas, escolha o termo que quiser. Estou cansada de saber que se tivesse ignorado ou de fato, não me importado não existiria desconforto.
  Mas é perdoando que se é perdoado. E hoje eu me perdoou por ser assim. Vou sorrir, apesar do peso em forçar os lábios.

Mayra Rodrigues

12/07/2011

Mais um dia 07

  Dia ensolarado em meio uma temporada nublada. Cores expostas e vibrantes disponibilizam a sensação de celebração no ar. Será hoje mais um daqueles dias comuns? Pra mim, não! Hoje comemoro o amor. Não são todos que aceitam essa dádiva.
  Amar não se resume em desejar, querer e suprir sua necessidade carnal. Não mesmo! Amar é aliar-se ao sofrimento. Você já viu alguém zelar por outra pessoa e não sofrer? Ilude-se quem acredita que o amor é livre de coisas ruins. Maus momentos, dificuldades e desentendimentos são rotineiros em relacionamentos.  Porém, apreender explorar esses sentimentos é glorioso.
Já diziam os mais experientes, depois da dor vem a alegria. Depois das conturbações o desejo é maior. O calor é mais intenso. 
  Por isso eu amo. Tenho a sorte de ter encontrado alguém que na mesma situação, também erra e acaricia o meu ego. Parabéns por mais esse dia 07!
Mayra Rodrigues

12/06/2011

Cor

                                                                                                                                                             Beatriz Milharez


11/18/2011

Porque Liberté?

  A minha frequência nesse blog é rara. Sempre vinculada ao acumulo de momentos ruins. Dessa vez, vim proporcionar mudança à esse espaço.
  Com o passar dos dias os gostos vão lapidando-se. Nada é definitivo. Hoje gosto de chocolate com avelã, amanhã prefiro chocolate com cookies, depois abuso de chocolate e depois retomo à esse sabor. Minha vida é assim. Involuntariamente deparo-me aperfeiçoando crenças, opções, estilo, sabores, cheiros. Não necessariamente mudando, eu diria melhorando. Tá bom, eu sei que nem sempre essa alteração é positiva. Mas se analisarmos bem, as mudanças negativas, com sofrimento, nos impulsionam à concertá-las.
  Eu amadureci, nem tanto. Minha história proporcionou sensações, medos, receios com tamanha proporção, jamais cogitados. Porém, o meu olhar delimitou-se a aproximar-se cada vez mais do real. E passar a sonhar com uma porcentagem menor de loucura e a tentaiva de direcionar os sonhos à realização.
 Sempre fui a mocinha mimada, onde meu desejo era uma ordem. Saí da escola e BUM! Que universo era aquele. Pessoas, coisas, objetivos, metas, capitalismo e interesse rondavam minha cabeça. Lutar sozinha? Caminhar com as próprias pernas? Como? Ainda envolvida pela sensação de revolução imposta pelo colegial, fui á luta. Mas rapidamente deparo-me com uma decepção amorosa. Ai lascou tudo!
Unir-me à três amigas que coincidentemente passavam pelo mesmo status amoroso e dúvidas em questão. Propus liberdade.
 Fotoblog, fotos, badalações, festa, bebidas, azarações e sempre muitas risadas. Jovens "livres" e com energia pulsando. Esse apanhado de situações colaboraram para driblarmos os momentos ruins. Inesquecível época. Marcada pela a inocência e  falsa sensação de liberdade usada para cicatrizar feridas tão profundas.
 Hoje, com os pés mais próximos ao chão, relembro desse pilar que contribui para a formação da minha personalidade.

Mayra Rodrigues

10/06/2011

Vulnerável.

  Sabe aqueles dias que seu sistema organizacional, nervoso, digestivo, respiratório, reprodutor e emocional sai do controle? E para fazer as várias leis de atração negativa valer, a maré de coisas ruins vem te visitar? A impaciência é automaticamente adicionada na suas ações e ralações cotidianas. E não me venha com esse papinho de trabalhar a respiração laboral para controlar a ansiedade. Confesso que tentei. Afinal a psicóloga fez uma linda apresentação de como fazer e em que momentos colocar em prática. Mas quando tudo está fora do controle não se pensa antes de agir. O impulso momentaneamente passa a valer muito à pena!
  Com inocência de criança apego-me à concepção de que após a tempestade, vem o sol. Se o sol vai queimar? Eu não sei. Mas vou fazer caipirinha de limonada. Mereço.

Mayra Rodrigues

7/02/2011

To know him is to love him


To know know know him
Is to love love love him
Just to see that smile
Makes my life worthwhile
To know know know him
Is to love love love him
And I do, I really do, and I do

7/01/2011

Dia Feliz


Sexta-feira é mais prazerosa do que o sábado e o domingo. Ela é responsável por essa sensação de glória, que nos faz exercer as funções dos cotidiano com a alegria de saber que amanhã elas não precisaram ser cumpridas. Sensação de happy hour obrigatório.
Adoro tal sensação. Sexta-feira tem sempre tudo para ser um dia feliz!

6/16/2011

Brilhando em novo lugar

Hoje o céu ganhou uma nova estrela. Quando pessoas especiais partem tenho a sensação que continuam a iluminar constelando o céu. Hoje a vida levou um pedaço da minha essência. Meu querido e restante avô.


"Como pode um peixe vivo viver fora da água fria
Como poderei viver, como poderei viver,
sem a sua, sem a sua, sem a sua companhia."

12 de junho

  O dia dos namorados passou e óbvio que essa data foi especial. Dentre todas as formas de comemoração, nos deparamos com casais que opinam por aventurar-se a experiências novas, outros que usam o "frio" como pretexto de um jantar requinte banhado por uma belo vinho e luz de velas, outros à recordar momentos visitando locais marcantes e os mais convencionais se rendem à visão de que essa data só tem um valor comercial.
  Acredito na reciprocidade. Ponto em comum. Tonando-se assim válido toda forma de brindar o relacionamento. Não necessariamente no dia 12 de julho, mas que tal hoje, amanhã e depois? 
Funilar-me em expor meu sentimento em apenas um dia, não me agrada à ponto de sentir-me aprisionada. Sugiro aos casais mais dias definidos como dia dos namorados.
  Em particular, desejo aos casais enamorados amar alguém a ponto de apreciar qualquer gesto de carinho e que o memorável seja o gosto de momentos de inesquecíveis.

6/10/2011

Fobia

Entra no meu interior devastando tudo que é amor,
Me sacode, espanca, devasta, derruba.
Um vazio sem igual. Solidão em breu. A eternidade morrendo em mim.
Últimos suspiros, lágrimas, minutos.
A inferno depois da morte ou aqui?
Refúgio preciso de ti.




Mayra Rodrigues

Eduardo e Mônica

6/02/2011

"É o velho amor, ainda e sempre"

A medida que encontramos pessoas, desencontramos também. Sabe aquela pessoa que vêm, acompanha uma fase importantíssima da sua vida e o tempo à leva? Por consequência de situações, momentos, fases atribuímos nossa dedicação à outras coisas. Mas uma certeza é de que boas lembranças não perdem sua essência e o incrível é que suas marcas permanecem.
Como diriam: "tudo que vai, volta". O reencontro é mais gratificante. Assuntos novos, caminhos trilhados diferentes, experiências. Para a semi-perfeição temos que estar dispostos, quando reciproco, é a confirmação de momentos agradáveis.
Aí você percebe que certas coisas não mudam com a distância e que outras mudam com facilidade. Que quando se gosta e respeita não existe abismo que leve esse sentimento. Que as gargalhadas promovidas pela lembrança de momentos vividos são fundamentais. E que o que estava faltando era aquela sensação de alegria imediata que aquela pessoa ainda consegue proporcionar.
Não existirá sentimento que conseguirá suprir a sincera amizade. Esse investimento torna-se primordial e concorrido. Ser um bom amigo passa ser uma missão.

Mayra Rodrigues

5/09/2011

Essa tal ansiedade...

Ansiedade é um daqueles sentimentos que vem e alteram todo o sistema nervoso.
Quase impossível controlar o emocional quando a ansidade te domina.
Quem não gostaria de ter formas concretas que solucionassem esse impasse?
Suco de maracujá, rivotril ou chá de camomila são refúgios para tranquilidade,
mas não impedem tremor nas mãos, gagueira e suadeira excessiva.
A maior dificuldade é não deixar perder as palavras e nem trocar os pensamentos.
Orações e mantras em busca da fortaleza divina e superação interior.
Tudo é válido. O importante é enfrentar. Quedas ocorrerão.
Afinal, conquistas são alcançadas com dor e abdicação.
Sem arrependimento. Siga! 

Mayra Rodrigues

5/05/2011

Carol

"Eu não quero mais correr
Vou cuidar do meu jardim
Trago flores pra você
Deixo o tempo lhe mostrar
Nossa história é mesmo assim (...)


Chora, pois a chuva de agora
Vai molhar as suas rosas
E a tristeza vai ter fim
É hora, acabou a tempestade pra chegar
A claridade do amor ."



Mayra Rodrigues

4/15/2011

Por favor beija a minha boca. Que louca! Que louca!

13 de Abril - Dia do beijo. Essas datas comemorativas são totalmente insanas. Imagine você comemorar o dia do beijo? O beijo deveria ser a comemoração em si. Comemorar a comemoração. Como seria isso?
Beijo é explosão de sentimentos e explosão de bactérias. Quantas pessoas almejam por tanto tempo um par de lábios? Outros envolvidos por sua embriaguez e muita música, em frações de segundos desejam uma boca, depois outra boca, depois outra e outra.
Fazemos dos nossos lábios órgão medidor de intensidade, de desejo, de amor. A língua colabora, mas em alguns casos demora para entrar em ação.
O importante é valorizar essa prática que podemos desenvolver, fazendo bom uso.


Mayra Rodrigues

3/30/2011

Entrelinhas

Acordei com aquela sensação estranha.
Cortaram-me os pulmões. Rasgaram minha pele.
Burlaram minha inocência. Envergonharam-me.
Crueldade alheia repugnada.


Entre essas palavras, sentimento.
Como seria o destino oposto?
Respiração completa. Cicatrizes sem dor.
Algo que eu jamais vivi.


Passado ausente da memória, presente em cada ato.
Alienação. Angústia. Fobia.


Mayra Rodrigues

3/22/2011

Esse mês

Março é um mês que não desperta os olhos das pessoas, somente quando coincide com o feriado de carnaval. Geralmente é o mês onde as promoções acabam. Existe sempre a especulação, depois do carnaval volto ao trabalho, estudos. O mês acaba por ser o tempo ideal para colocar projetos em prática. Em dezembro, janeiro e fevereiro sonhamos, idealizamos e programamos
para março as realizações. E claro, rezando para que esse mês não chegue nunca.

Nesse mês existem aniversariantes especiais. Incluindo meu cunhado, aniversário de casamento dos meus pais e até o tão desejado aniversário da minha amiga que sempre será a mais idosa.
Espero ansiosa essa data confabulando novas piadinhas com a futura idade que ela completará.
Sinceramente gostaria além de abraçá-los, presentea-los com uma sensação fervorosa que desperte muita paz e contemplação.
Então à vocês desejo o admirar da mais bela lua cheia acompanhada de uma noite constelada.

Sou suspeita, amo a noite, constelação e a lua. Lua essa que inebria consecutivas vezes meu coração, conforta, afaga. Escreveria um livro sobre essa sensação.
Esse mês que exige forças redobradas, a solução plausível está em admirar o que te encanta valorizando o precioso tempo e buscando luz, paz e tranquilidade. É difícil! Rotina nos cansa.
Mas é bem melhor reservarmos tempo para coisas simples e admira-las, em meio tanta responsabilidade.
Março pode vir. Abril calma!




3/01/2011

Como está sua bagagem?

Hoje essa era a indagação principal da palestra assistida na faculdade.
É verídico que assim somos avaliados profissionalmente. Não existe exceção. Assim será com a secretária do lar ao médico. Para concursados também. Sem uma boa bagagem não se passa em concurso. 

Mas como bem preparar sua bagagem?
Essa é uma questão óbvia, o difícil é praticá-la. Todo mundo sabe que o ideal é ter uma vida saudável, movida á boa alimentação, práticas físicas, edificar o intelecto e controlar as emoções. Não necessariamente seguir regras, mas saber lidar com elas.

Começamos aquela dieta. Obviamente da lua, do chá ou do sol. Mas não resistimos às tentações diárias. Sempre com a consciência tranquila, afinal não somos nós quem procuramos as tentações, elas nos procuram.

E as corridas? Compramos aquele "pisante" com amortecedor de última geração e roupas de ginástica na esperança de uma rotina de exercícios. Mas eventualmente chove há meses sempre no horário que temos disponível.

Os livros ficam lá na livraria esperando a nossa promessa de ir buscá-los. Quem nunca foi nas grandes livrarias e falou: - Deixa só passar esse semestre corrido que eu compro aqueles livros.

Os filmes entram e saem de cartaz, ganham o Oscar e ficam em nossa promessa de assisti-los.

Sabe aqueles artigos que achamos interessantíssimos? Fazemos questão de salvá-los. E com o tempo lembramos dele quando resolvemos fazer aquela "limpeza" nos arquivos antigos que estão ocupando espaço da memória do notebook.

E os cursos de francês ou alemão almejados. Invejamos aqueles que pronunciam línguas aparentemente difíceis. Sofisticação pura. Mas cadê o tempo? E o dinheiro?
Quanto ao controlar-se emocionalmente, é maravilhosa a sensação que sentimos depois que concluímos aquele livro de auto-ajuda. O lema torna-se "daqui pra frente tudo será diferente". Vou ser mais paciente, compreensivo. Até chegar a primeira dificuldade e desmoronar tudo.

Acabamos por nos considerar "metamorfoses ambulantes" que estão sempre em busca da perfeito. Perfeição imposta por momentos. Vivemos fases e mais fases.
O importante é conseguirmos finalizar os projetos, independente da fase.
No futuro (presente) analisaremos o passado com esforço para abrir sua gorda e cheia de lembranças, bagagem.

Mayra Rodrigues

2/27/2011

Cardápio

 Estou passando por um momento de desentendimento com meu sistema digestivo. Ele insiste com essa birra de “tolerância a lactose” e gastrite. Tenho passado maus momentos quando insisto em chocolate, refrigerante, bebidas alcoólicas, frituras e leite no geral. Quando digo “leite no geral” estou me referindo a queijo, (isso mesmo, aquele aperitivo que faz toda a diferença em qualquer refeição), sorvete, bolo e até aquele iogurte que não valorizo muito. 

Imagine um mês escolhido para ter todas as comemorações possíveis, diante aquelas poderosas mesas recheadas de toda glicose que você sempre sonhou;
Aqueles quibes recheados conversando com você e implorando para serem banhados por suco de limão e acompanhados por aquele chopp gelado;
Aquele bolo com calda de cenoura (que só a sua mãe sabe fazer) te esperando depois daquela dia onde sua alimentação prazerosa foi à última coisa que você se preocupou. 
Tendo que contentar-se com suco, água, refeições que não levam tempero, torradas acompanhadas de ricota (coitada de mim se ousar em uma geléia, manteiga ou patê) e sopinha sem sabor. Não é para qualquer um.

Essa abstinência me fez pensar (sofrer) e decidir mudar esse preceito. Vou cozinhar, ou melhor, tentar. De preferência comidas que me lembram finais de semana ou me dêem prazeres múltiplos. Claro, acompanhada de um bom tratamento para gastrite.

Confesso que nunca valorizei meus dotes culinários. Nunca fui de cozinhar. Viro-me bem, quando necessário, com o famoso ovo frito, arroz e nuggetes acrescentando um tomate para desencargo de consciência. Acho que os alimentos industrializados são uma resposta positiva a modernidade. 

Eu acho o auge da sofisticação essas pessoas que cozinham por hobby e para sair da rotina saboreiam um belo prato, banhado de vinho ou champagne, acompanhado por uma roda de amigos e um belo fundo musical.
Esse ano deu até para acompanhar o restaurant week. Oportuno para estragos na balança. 
 
Quando aquela necessidade de ativar minha sensação de prazer bater na porta, resumirei-me em 
prato de entrada, prato principal e sobremesa.

Mayra Rodrigues

2/25/2011

Não deixa de ser lasanha.

Em conversa com meu amigo imaginário John (porque é assim que o chamo), defini algumas normas de convivência.
Um grupo "vinga" quando o foco é o mesmo ou quando os integrantes tem a mesma idade?
Nem um, nem outro. Defino foco como uma série de componentes, obscuros às vezes, que pra você é um objetivo, obrigação ou até mesmo hobby. Impossível igualar objetivos. Medir intensidade.
Coincidir os objetivos é real. Impossível é encontrar componentes que levaram aqueles objetivos tornarem-se iguais. Quanto a idade...
Analisando uma sala de aula chego a conclusão de que nem todos tem a mesma idade mental devido fatores pessoais de cada aluno. Uns foram obrigados a crescer, outros obrigados a prolongar a vivência do jardim de infância. Sem esquecer os alunos que por opção curtem a vida infantil de não ter que enfrentar o mundo lá fora. Eles na escadaria da vida montaram seus primeiros degraus e por lá estagnaram.
Vai que a vista de lá é boa? E que construir(subir) mais, é inseguro e eles tem acrofobia, não é mesmo?
Para lidar com o excesso de diferenças, forjo uma personalidade forte e implacável.
Com o tempo o amadurecimento vem, e o que antes me trazia imensa alegria, hoje não me desperta a mente. Então aceito minha mudança diária para compreender as diferenças do próximo.
Gostaria de ter um manual de como despertar e adormecer com bom humor controlando minhas emoções. Creio que todos deveriam ter um. Olha que o John concorda. Pra ser sincera ele nunca se manifesta contra minhas loucuras.
Existem coisas e pessoas que quando cogito a existência sinto uma leve náusea.
Mas penso: - Eu com minha aceitação pessoal, portadora de tal personalidade, com certeza desperto essa mesma sensação em alguém.
Por tanto, engulo como aquela parte mais durinha da lasanha que já está sem recheio e requentada;
O John grita no ouvido: Não deixa de ser lasanha!
O melhor é silenciar. Concordar quando convém, mas fazer uso da imparcialidade.
Sem bancar o texto auto-ajuda, mas tudo tem seu lado bom. O grandioso fato de exaltar meu crescimento, já me sacia. Aos poucos vou criando o meu próprio manual para driblar os "perrengues" do cotidiano.

Mayra Rodrigues

2/16/2011

Flores

"Me perguntas por que compro arroz e flores?
Compro arroz para viver e flores para ter algo pelo que viver."
Confúcio

1/26/2011

Repaginando

Sabe aquela velha estória onde você usa de pretestos para repaginar-se. Como a menininha que resolve crescer, migrando do rosa para o preto ou o namorado que dá um pé na bunda e você decide ser mulher. Lidamos todos os dias com inovações. O desejo de preencher-se é real. Devemos amadurecer as idéias. Lapidar os planos.
Hoje você sonha com um par de olhos azuis, seja lá eles para você, ou o portador de um; Amanhã você descobre que lentes de contato, não são lá mil maravilhas, além de esteticamente tornar artificiais os olhos, o manuseio é delicado. E se no seu caso você prefere um portador de olhos azuis, você pode descobrir que realmente é só aquilo que ele tem de interessante. Enjoar. Enfim...
Reforme seus conceitos. Torne seus planos maiores, ou não. Ache seu ponto. E lembre-se: quando você pensa estar no seu ideal é a hora exata de analisar.
Eu estou repaginando. E o blogger vem com cara nova!