12/15/2011

  
   Em dezembro, um brilho diferente inebria nossa alma. Um desejo misto de alforria do cotidiano e de vivenciar as obrigatórias celebrações. Confraternizar o que durante o ano foi mastigado, vivido sem cor ou o que vivido com prazer foi, torna-se necessário diante as datas que propõe renascimento e capitalismo. O importante é a comemoração.
   Presentes, encontros, beijos, abraços todos gestos impulsionados pelos ambientes festivos. Alguns aproveitam esses momentos para extravasar junto com sua personalidade. Não se impressionem. É realmente assim. Alguns pensam nas "ceias". No roteiro gastro-etílico que elas oferecem. Outros nas bebidas e suas consequencias. Alguns pensam em que roupa vestir. Particularmente, adoro e me divirto com a quantidade de brilho espalhada pelos corpos. Alguns pensam apenas no recesso. Alguns pensam na tediante convivência com parentes distantes. Outros na chata socialização entre amigo-oculto e abraços. Entre vários "alguns" existe a dúvida do verdadeiro sentido dessas celebrações. É real o "verdadeiro sentido"? O que digo é que este misto de intenções compõe esse mês de expectativas. Sejam elas boas ou ruins.
    Em minha particularidade não estou muito disposta a deslumbrar-me por entre essas luzes. Vou reviver desejos e agradecer por minha tão esperada alforria.
 
Mayra Rodrigues
 

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