Em conversa com meu amigo imaginário John (porque é assim que o chamo), defini algumas normas de convivência.
Um grupo "vinga" quando o foco é o mesmo ou quando os integrantes tem a mesma idade?
Nem um, nem outro. Defino foco como uma série de componentes, obscuros às vezes, que pra você é um objetivo, obrigação ou até mesmo hobby. Impossível igualar objetivos. Medir intensidade.
Coincidir os objetivos é real. Impossível é encontrar componentes que levaram aqueles objetivos tornarem-se iguais. Quanto a idade...
Analisando uma sala de aula chego a conclusão de que nem todos tem a mesma idade mental devido fatores pessoais de cada aluno. Uns foram obrigados a crescer, outros obrigados a prolongar a vivência do jardim de infância. Sem esquecer os alunos que por opção curtem a vida infantil de não ter que enfrentar o mundo lá fora. Eles na escadaria da vida montaram seus primeiros degraus e por lá estagnaram.
Vai que a vista de lá é boa? E que construir(subir) mais, é inseguro e eles tem acrofobia, não é mesmo?
Para lidar com o excesso de diferenças, forjo uma personalidade forte e implacável.
Com o tempo o amadurecimento vem, e o que antes me trazia imensa alegria, hoje não me desperta a mente. Então aceito minha mudança diária para compreender as diferenças do próximo.
Gostaria de ter um manual de como despertar e adormecer com bom humor controlando minhas emoções. Creio que todos deveriam ter um. Olha que o John concorda. Pra ser sincera ele nunca se manifesta contra minhas loucuras.
Existem coisas e pessoas que quando cogito a existência sinto uma leve náusea.
Mas penso: - Eu com minha aceitação pessoal, portadora de tal personalidade, com certeza desperto essa mesma sensação em alguém.
Por tanto, engulo como aquela parte mais durinha da lasanha que já está sem recheio e requentada;
O John grita no ouvido: Não deixa de ser lasanha!
O melhor é silenciar. Concordar quando convém, mas fazer uso da imparcialidade.
Sem bancar o texto auto-ajuda, mas tudo tem seu lado bom. O grandioso fato de exaltar meu crescimento, já me sacia. Aos poucos vou criando o meu próprio manual para driblar os "perrengues" do cotidiano.
Mayra Rodrigues
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